quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Entrega do Material para MASTERIZAÇÃO


Como hoje em dia as etapas de gravação/mixagem/edição/masterização estão cada vez mais conectadas, vejo muito material sendo entregue para a masterização da maneira inadequada.
O masterizador já é o cara mais sofrido do processo, pois recebe um arquivo fechado em wav, não tem histórico do processo, e todos esperam uma mágica ou uma mão santa que atenda a todas as espectativas. Não é pra qualquer um.
Então aqui vão algumas dicas do que fazer e o que não fazer na hora de preparar as mixagens para a masterização:
1- Compressão no master track (L-R): Não coloque nenhum tipo de compressor ou limitador no master fader. Não tem problema nenhum em entregar a sua mixagem com pouco volume. É até bom, pois dá mais “espaço” para se trabalhar. Lembro que o formato do arquivo para Masterização deve estar em WAV !
2- Dither: Só deve ser usado quando se faz alguma conversão no formato. Como logo acima acabei de dizer que não se deve fazer nenhuma conversão, logo, não se deve fazer nenhum dithering, certo?!
3- Fade ins e Fade outs: Não deve ser feito na mixagem. Isto porque ele será afetado pelo processo de ganho, compressão e equalização da masterização.
O artista ou produtor deve comparecer a sessão final da masterização para concluir estes fades.
obs: abre-se uma exceção, caso o trabalho não possa ser acompanhado pelo artista ou produtor.
4- Mixagens alternativas: É importante fornecer opções para quem masteriza. Faça uma versão oficial de sua mixagem, uma com +1dB e outra com -1dB na voz ou melodia. Outra opção é com mais ou menos reverb.
O processo de masterização por muitas vezes acaba por afetar a mixagem, então é bom ter estas opções.
6- Stem tracks: São tracks separadas de uma mixagem. É comum enviar por exemplo um track com todo o mix e outro track com os grupos separados. Isso dá um pouco mais de flexibilidade para o masterizador.
Eu já acho que faz parte do processo de amadurecimento em aceitar a sua mixagem.
Mas é bom conhecer a possibilidade. Minha sugestão é entregar a mix completa e fechada num arquivo, e apenas comentar com masterizador sobre a possibilidade de enviar um stem track, caso ele encontre algo muito errado ou muito fora do lugar.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Existem diferenças entre MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO


Mixagem

A mixagem consiste basicamente em nivelar e obter equilíbrio de todos os takes gravados de forma que ouçamos claramente instrumento por instrumento sem que nenhum encubra o outro.

Vale lembrar que para mixar um trabalho há infinitos critérios e métodos, mas o que não podemos deixar de lado é ter sempre a presença de um profissional com experiência e vivência na área, um ótimo ouvido e bom senso para discernir o que está “over” e o que não está.

Com o advento de muitos ‘home estúdios’, hoje em dia, nos deparamos com muitas pessoas que dizem ser técnicos, mas fazer um trabalho importantíssimo como esse é preciso muita, mas muita experiência e paciência.

Geralmente quando vamos mixar um trabalho, a tarefa básica, como já falamos, é balancear e dosar os volumes, equalizações, compressões, efeitos, pan, etc, dos instrumentos gravados.

Masterização

A principal tarefa da masterização é nivelar os volumes de todas as faixas de forma uniforme para o um padrão de mercado, equalização, compressão e a inserção do ISRC (International Standard Code) que identifica cada fonograma e permite o controle dos direitos autorais de execução.

Muitos acham que a masterização arruma falhas da gravação e mixagem, mas isso não é verdade. Ela apenas colabora com o trabalho realizado. Por isso para uma masterização eficiente e de sucesso, as etapas anteriores (gravação e mixagem), tem que ter sido bem feitas. Não adianta nada ter uma boa masterização se o trabalho foi mal gravado e pessimamente mixado.

A grande sacada tanto para uma mixagem e masterização de sucesso é ter muito critério e ouvir muitos CDs para ter referências e com isso chegar a ótimos resultados.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estudio de Masterização

Estudio ==

Um estúdio de masterização de áudio difere completamente de um estúdio de gravação. Ao contrário do estúdio de gravação que se preocupa mais com as propriedades acústicas da sala. Uma boa monitoração é muito importante no processo de masterização !

A arrumação do equipamento dentro do estúdio é importante, uma vez que o engenheiro de masterização terá que ouvir cada detalhe de cada faixa.

É prática comum se trabalhar com a masterização em separado do processo de mixagem, o que dá ao artista a possibilidade de mais uma opinião criativa.

O que é Masterização

Masterização
é uma forma de pós-produção de áudio, sendo o processo de preparar e transferir o áudio gravado de uma fonte contendo a mixagem final para um dispositvo de armazenamento chamado master, a fonte a partir da qual todas as cópias serão produzidas, através de métodos como prensagem, duplicação e replicação. O formato de escolha atualmente é o digital, embora masters analógicos, como fitas, ainda sejam usados na indústria e haja alguns engenheiros que se especializam em masterização analógica. Hoje, a Masterização Digital é bastante utilizada até mesmo pelos grandes engenheiros de audio, pelo mundo inteiro.